COMPORTAMENTO

Essa coisa de transformação do gênero humano no futuro é suscetível de ter mais especificamente a ver com "gênero", e ser mais radicalmente transformador, do que calculam os atuais teóricos do transhumanismo.

Talvez o único ponto em comum guardado pelas previsões científicas e as profecias religiosas resida no campo psicológico do comportamento. É fato estabelecido que os avanços e as conquistas do ser humano no plano da atuação individual e do relacionamento têm a medida exata da eliminação das diferenças dos papéis genéricos. O que esta trajetória parece estar construindo autonomamente, à revelia de todo planejamento, é uma nova idéia de gênero.

No nosso estágio civilizatório essa escalada ainda se confunde com um papel genérico, seja: o feminismo e as lutas pela liberação e emancipação da mulher. Todavia, quando evoluir é uma descoberta, não uma acomodação a estruturas vigentes ou a programas e previsões desenhadas antes da consciência gerada pela experiência, subjacente ao rótulo do "feminino" a mulher vai pouco a pouco descascando o papel (por glamoroso e romântico que fosse) deste "feminino" e convertendo-se paulatinamente num ser mutante, a caminho da androginização.

Se o fundamento biológico último do comportamento deste ser vivo conhecido como "mulher" é o prazer (afeto/sexo) e a reprodução, o nosso tempo começa a dar amostras de configurações comportamentais (atuais e em potencial) que não surpreenderão como resultados inevitáveis da transhumanidade.

É isso que ofereço à reflexão nesta Página, colaborando com duas indagações:

Na Web vocês podem encontrar umas garotas verdadeiramente encantadoras, cujo site provavelmente nunca sairá do menu Favoritos do meu browser. As meninas são brasileiras; e, se quiserem uma bela ilustração de comportamento transformador e criador de uma natureza evolucionária, convido-os a clicarem o mouse para uma visita ao site Brazilian’s Girls Party.

O FUTURO É DAS MULHERES?

Para esta reflexão, faço ao cibernauta uma breve avaliação do livro Remaking Eden - cloning and beyond in a brave new world (Avon Books, New York, 1997), de Lee M. Silver, professor no Departamento de Biologia Molecular, Ecologia e Biologia Evolucionária da Universidade de Princeton.

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